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terça-feira, novembro 25, 2008

Mulheres em Luta se fortalece no Rio de Janeiro

Aconteceu, no último dia 15 de novembro, no campus da Praia Vermelha da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o I Encontro Estadual de Mulheres da Conlutas. O evento reuniu 250 delegadas e observadores de várias regiões do estado.O encontro contou com a presença de mulheres de vários setores em luta, como a Justiça estadual, servidores e alunos da Uerj, atualmente em greve, entidades estudantis, sindicatos, oposições e ocupações.
A mesa de abertura contou com saudações do DCE da UFRJ, o anfritrião, do PSOL, PSTU, os GTs Estaduais de Negros e Negras e LGBT da Conlutas RJ, a LIT e com uma saudação especial da companheira equatoriana Narcisa, empregada doméstica da TRAE (Associação de Trabalhadores Imigrantes) na Espanha.

A estudante Luiza Souza, do CA de Serviço Social da UFRJ, abriu as saudações. Ela destacou a importância de unir estudantes, movimentos populares e trabalhadoras de diversas categorias na luta contra a opressão e exploração capitalista. "O encontro só se realiza hoje na UFRJ porque os estudantes desta universidade vêm há alguns anos lutando contra os projetos neoliberais de Lula, como o ReUni, fazendo ocupações vitoriosas como a que conseguiu o bandejão ou que conquistou a pauta de reivindicações estudantil na Uerj", ressaltou.
A mesa política sobre Conjuntura Nacional e Movimento de Mulheres uniu para o debate alguns setores da esquerda. Estavam compondo a mesa Janaína, pelo GT Nacional de Mulheres da Conlutas, Eliana, do Sindicato dos gráficos de MG, Nívia do MST e Marize, da Intersindical. Elas discutiram os efeitos da crise econômica mundial para as mulheres trabalhadoras e a necessidade de se construir um movimento feminista classista.
Janaína do GT Nacional fez um chamado especial para que a Intersindical venha compor o Movimento Mulheres em Luta. O Encontro aprovou o nome Mulheres em Luta para o Movimento de Mulheres da Conlutas, além de um calendário de lutas e uma campanha para que as mulheres trabalhadoras não paguem pela crise. As mulheres reivindicaram mais creches, licença-maternidade para todas as trabalhadoras, sem isenção fiscal e contra toda forma de violência à mulher. Este programa e a campanha devem ser difundidos na base de todas as categorias.A plenária final não teve polêmicas e aprovou um manifesto que arma as mulheres trabalhadoras do estado para lutar contra os efeitos da crise, para construção de um movimento de mulheres classista com convite à Intersindical e que atue na base, lutando contra o machismo com um programa socialista.
Movimento Mulheres em Luta do RJ

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