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quinta-feira, março 25, 2010

Manifestação no CCBB tem conflito entre docentes, servidores e alunos da UnB com a polícia





Professores, servidores e estudantes da UnB se reúnem no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede provisória do governo federal, nesta quinta-feira (25/3). Eles pedem uma audiência com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a respeito da Unidade de Referência de Preço (URP) - gratificação paga a título de compensação de perdas salariais causadas pela inflação.

Manifestantes tentaram furar o bloqueio de seguranças e policiais militares na frente do CCBB, e ouve confusão. Apesar do empurra-empurra, que durou ceca de dez minutos, ninguém ficou ferido.

Participam do movimento membros da Associação dos Docentes da UnB (AdUnB), Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília (Sintfub) e do Diretório Central de Estudantes (DCE). Eles reclamam que o Ministétrio do Planejamento não tem sido sensível para tratar o pagamento da URP.

Greve
Na última terça-feira (23/3), em assembleia, professores decidiram radicalizar e intensificar o movimento grevista, também aderido pelos servidores. A Universidade está sem aulas há 17 dias. Docentes e funcionários reinvindicam a volta do pagamento da URP.

O Ministério do Planejamento, no dia 17 de março, informou à UnB que todos os professores e técnicos receberiam a URP, mas não especificava como seria o cálculo. A reitoria chegou a comemorar a decisão. No entanto, o ministério enviou à Universidade, na última sexta-feira (19/3), ofício em que expressa a intenção de não pagar o valor integral do bônus (26,05%) a docentes e técnicos beneficiados com reajustes salariais pela Lei nº 11.748/08. A UnB calcula que a medida prejudica 1,1 mil contratados. Para os servidores, a gratificação passaria a corresponder a 20% do salário e para os professores, ela cairia para 13% da remuneração.

Recentemente, o pagamento desse acréscimo à remuneração foi contestado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A questão será decidida na Justiça. Duas liminares do Supremo Tribunal Federal (STF) amparam os professores e uma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) beneficia os servidores. Ainda não houve julgamento de mérito.
FONTE: CORREIO BRASILIENSE

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