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quinta-feira, maio 27, 2010

"Greve nos Correios continua até que todos tenham assistência médica", diz Sindicato







Paralisação dos servidores começou nesta quarta-feira










A greve dos trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), no Rio Grande do Sul, se estenderá até que a reivindicação por assistência médica seja atendida. A informação é do secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios no RS, Vicente Guindani. “Nossa expectativa é que isso se resolva hoje. Mas vamos levar a greve até garantir consultas a todos os trabalhadores”.

De acordo com o Guindani, desde que o contrato com a Unimed terminou, em 31 de março, muitos trabalhadores do interior têm que pagar consultas médicas do próprio bolso para mais tarde tentar ressarcimento financeiro junto à Empresa de Correios e Telégrafos. Outros têm que viajar a Porto Alegre para tentar uma consulta com profissionais do ECT.

Os trabalhadores decidiram paralisar as atividades nesta quarta-feira, após assembleia realizada na noite desta terça, na Igreja da Pompeia, em Porto Alegre. Além de assistência médica, os grevistas reivindicam participação de forma que considerem mais justa nos lucros e resultados da empresa e contratação de pessoal via concurso público. Eles também criticam o projeto de privatização da ECT.

Manifestação

Durante a madrugada, cerca de 30 grevistas tentaram bloquear a saída de caminhões carregados de correspondências do Centro de Distribuição dos Correios, que fica na avenida Sertório, em Porto Alegre. A Brigada Militar foi acionada para liberar a passagem dos caminhões. Conforme Vicente, cinco viaturas da BM foram até o local e os manifestantes foram dispersados. A partir das 11h os grevistas se concentrarão em frente à agência central dos Correios, na avenida Siqueira Campos, para ato público.

Servidores nos estados de Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Ceará e Pará também decidiram pela paralisação. A última greve dos trabalhadores da estatal no Rio Grande do Sul durou 14 dias, em setembro do ano passado. Pelo menos três milhões de documentos deixaram de ser entregues, conforme a empresa.

Fonte: Correio do Povo

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