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terça-feira, agosto 02, 2011

Jovens erguem barricadas em protesto pela educação no Chile









Estudantes do ensino médio chileno ergueram barricadas nos principais pontos de Santiago na manhã desta segunda-feira, poucas horas antes do governo entregar uma resposta a respeito de suas reivindicações de melhorias de ensino no país. Segundo a polícia, pelo menos 15 estudantes foram detidos após o tumulto.


Os estudantes ergueram barricadas -com pneus em chamas- em seis vias da capital chilena, provocando alterações no trânsito na hora de mais movimento na manhã. A Polícia teve que intervir em alguns casos usando um blindado com jatos d”água e bombas de gás lacrimogêneo. No final das revoltas, 15 estudantes foram detidos, informaram as forças de segurança.


A Alameda Bernardo O’Higgins foi bloqueada por cerca de 30 estudantes, causando um congestionamento que se estendeu por vários quarteirões, até que a paralisação foi dispersa por forças policiais. No mesmo horário, barricadas foram instaladas nas avenidas San Diego e Santa Rosa, que cruzam a cidade de norte a sul. O mesmo aconteceu no bairro de Tobalaba, onde os manifestantes também queimaram contêineres de lixo.


Esta não é a primeira vez que os estudantes tomam este tipo de atitude. Na última quarta-feira, um grupo montou uma barricada em frente à Universidade do Chile, na principal avenida da capital, para reivindicar suas demandas por educação estatal, gratuita e de qualidade.


O protesto, que foi reprimido por policiais que utilizaram gases lacrimogêneos e jatos de água, acontecia horas antes do início de uma reunião convocada pelo presidente Sebastián Piñera com os líderes de todos os partidos chilenos para buscar uma saída para a crise da educação.


No fim de junho, cerca de 400 mil pessoas, entre estudantes, professores e funcionários de instituições de ensino, se mobilizaram em seis cidades chilenas para uma manifestação pela educação do país. Além disso, há 12 dias, 34 estudantes menores de idade iniciaram uma greve de fome indefinida.


O novo ministro da Educação, Felipe Bulnes, anunciará ainda hoje uma resposta do governo para as reivindicações entregues por universitários, estudantes do ensino médio e professores, que também estão em greve.


Com informações de agências internacionais

FONTE: CSP-CONLUTAS

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