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terça-feira, maio 29, 2012

Manifestação de docentes em greve reúne cerca de 300 em frente ao Planejamento

Cerca de 300 pessoas compareceram, na manhã desta segunda-feira (28), à manifestação em frente ao Ministério do Planejamento (MP) convocada pelo Comando Nacional de Greve dos docentes das instituições federais de ensino e pelo Comando Local de Greve da Universidade de Brasília (UnB).

Alunos e professores protestaram contra a falta de compromisso do governo com a negociação e o desrespeito com os docentes em greve. No final da tarde de sexta (25), o secretário de relações do trabalho do MP (SRT/MP), Sérgio Mendonça, suspendeu a reunião de negociação com os professores, a primeira desde o início da paralisação geral em 17 de maio.

Várias entidades sindicais e movimentos sociais enviaram representantes para declarar apoio à greve dos professores federais. Após o ato em frente ao MP, docentes e estudantes seguiram para a porta do Ministério da Educação, onde também cobraram do ministro Aloizio Mercadante uma resposta às reivindicações dos grevistas.

Marina Barbosa, presidente do ANDES-SN, disse que a manifestação é uma demonstração da força da greve e da falta de resposta do governo à pauta de reivindicações.

“Mais uma vez esgota-se o prazo com o qual o governo se comprometeu”, lembrou Marina. Ela ressaltou ainda que a greve é forte e não é precipitada como declarou o Ministro da Educação.

“O tamanho da greve demonstra o tamanho da indignação dos professores. E estamos ampliando essa força com a adesão de mais instituições e junto com a força motriz das universidades que são os estudantes”, enfatizou.

Marina lembrou que é a ampliação da greve que vai arrancar do governo as reivindicações dos professores e ressaltou que o que está em jogo é o projeto da universidade brasileira.

Em frente ao MEC, Marina mandou um recado ao ministro Mercadante dizendo que os professores não irão se intimidar com o pronunciamento feito por ele na TV. “A nossa greve é legítima. E o ministro sabe disso tanto quanto nós”, disse.

Por todo o Brasil

Uma aula pública, organizada pelos alunos e professores da UnB, antecedeu o ato em frente ao Ministério do Planejamento. Uma nova atividade foi marcada para quarta-feira, a partir das 8h.

Além da atividade em Brasília (DF), por todo o país os professores em greve organizaram manifestações, como aulas públicas e passeatas. Até o momento, 48 instituições federais de ensino estão com as atividades suspensas, sendo 44 universidades federais (de um total de 59).

Fonte: Andes-SN



Professores grevistas fazem ato público

 no centro da cidade do Rio Grande


Os professores grevistas da Universidade Federal do Rio Grande, acompanhados de estudantes da universidade, que apoiam o movimento, nesta segunda, 28, fizeram um Ato Público em Defesa da Educação, na Praça Dr. Pio, no centro da cidade. A atividade se iniciou a partir do final da manhã e se estendeu até o meio da tarde, quando eles saíram em passeata pelo calçadão e outras várias ruas do centro rio-grandino. A caminhada, também em defesa da Educação, terminou por volta das 17h.
Conforme o professor Manoel Luís Martins da Cruz, do Comando Local de Greve, o ato público, inicialmente, seria uma vigília, orientada pelo Comando Nacional do movimento, devido à reunião que ocorreria ontem com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), mas o encontro foi adiado. Durante a manifestação, os professores distribuíram à comunidade panfletos explicativos sobre a greve e os motivos que levaram os docentes a parar, mais a Moção de Apoio à Greve dos Docentes emitida pelo Conselho Universitário (Consun) da Furg na última sexta-feira.
O professor Manoel Luís da Cruz calcula em 85% o percentual de docentes da Furg que aderiram à greve até ontem. "A adesão está aumentando depois que o Consun reconheceu a legitimidade da greve", destacou Cruz. A partir desta terça-feira, o Comando Local de Greve vai intensificar o diálogo com os professores que ainda não "estão respeitando o resultado da assembléia da categoria".
Os professores da Furg estão em greve desde o último dia 17. Acompanhando a pauta nacional, eles lutam por uma carreira única para os docentes das instituições federais de ensino e por reposição salarial.
Técnicos
A Associação do Pessoal Técnico-Administrativo da Furg (Aptafurg) fará assembléia nesta terça-feira, às 13h30min, no anfiteatro da sede da entidade. Na pauta, entre outros assuntos, estará o indicativo de greve para o próximo dia 11, conforme deliberado em plenária da Fasubra. Na pauta nacional, os técnicos buscam o retorno das negociações com o Governo Federal sobre a carreira da categoria.
Na local, reivindicam que não seja implementada a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares e que a administração da Furg coloque este assunto em debate com a comunidade universitária, entre outras questões.                  

FONTE: Jornal Agora / POR CARMEM ZIEBELL

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