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quarta-feira, junho 20, 2012

Direção do IFRO ameaça estudantes para desestabilizar movimento grevista


Mães de alunos do InstitutoFederal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (Ifro) denunciaram ao Novo Jornal que os filhos estão sendo coagidos para não apoiar a greve dos professores e técnicos administrativos da instituição.
Elas afirmam que os estudantes são menores e a forma como vêm sendo pressionados contraria o Estatuto da Criança e do Adolescente. “O ideal, até para uma boa formação intelectual e moral, é que eles (os menores) tivessem liberdade para escolher se apóiam ou não a greve”, disse uma das mães bastante preocupada com a forma de pressão pela qual os alunos são submetidos pela direção do estabelecimento de ensino.
Os estudantes também alegam que, desde a formação de um grêmio estudantil, a direção da escola tenta impedir as assembléias, proibindo reuniões nas dependências da instituição e distribuição de cartazes e panfletos. “Agora com a deflagração da greve dos técnicos e docentes, os diretores ignoram nosso direito de livre organização e pensamento”, afirmam em panfleto, convocando alunos para participar da manifestação em apoio à greve marcada para esta quarta-feira (20 de junho).
No mesmo documento, que é assinado pelo Comando Estudantil de Luta pela Educação, os estudantes garantem que desde o começo da greve no dia 13 deste mês, quem declarou que pensava em dar apoio aos professores estão sendo sofrendo represarias, coações e ameaças.
Duas conselheiras do Conselho Tutelar, ainda conforme denúncias dos líderes estudantis foram até a instituição com o único propósito de impedir que alunos apoiassem a greve.
A paralisação nacional foi decidida no dia 23 de maio, em Brasília. Os grevistas reivindicam aumento salarial de 22%, reestruturação de carreira e melhor condição de trabalho.
Em Porto Velho, de acordo com o comando de greve, a paralisação atinge mais de70 professores da instituição. Eles afirmam que estão trabalhando seis anos sem reajuste salarial.
Lamentam também que a construção do prédio de mais um campus em Porto Velho se arrasta há mais de três anos. Sem a conclusão, os laboratórios para aulas práticas continuam precários.


Fonte : NOVO JORNAL    

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