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quarta-feira, maio 22, 2013

OEA sugere possibilidade de legalização da maconha na América











Relatório divulgado na última sexta-feira, 17, é o primeiro documento de uma organização multilateral que admite a viabilidade da legalização 


Em relatório divulgado na última sexta-feira, 17, a OEA (Organização dos Estados Americanos) sugere a possibilidade da legalização da maconha em todo o continente americano. O relatório é o primeiro documento de uma organização multilateral que admite a possibilidade da legalização.
O documento foi entregue pelo secretário-geral da OEA, o chileno José Miguel Insulza, ao presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos. Em 2012, quando foi realizada na Colômbia a Sexta Cúpula das Américas, o relatório foi encomendado para analisar a chamada “guerra às drogas”.
De acordo com o relatório da OEA, o uso de drogas deveria ser encarado como uma questão de saúde pública e os usuários deveriam ser tratados como doentes e não serem criminalizados. Além disso, o documento aponta para a grande quantidade de dinheiro que seria poupado se os governos reavaliassem a guerra contra as drogas. Entretanto, o documento  afirma que não existe apoio suficiente entre os países membros da OEA para a legalização das drogas ilícitas consideradas mais “pesadas”, como a cocaína e a heroína.
O documento ainda destaca peculiaridades da América quanto a produção e o consumo de drogas. De acordo com o relatório, o continente é o único no qual estão presentes todas as etapas da cadeia produtiva das drogas: cultivo, produção, distribuição e consumo. Além disso, segundo a OEA, a região concentra 45% dos usuários de cocaína do mundo, 50% dos usuários de heroína e 25% dos usuários de maconha. Segundo o relatório, a venda de drogas ilícitas no continente gera anualmente US$ 151 bilhões.
“A relação entre as drogas e a violência é uma das muitas causas de temor entre nossos cidadãos e contribui para tornar a segurança uma das questões mais preocupantes para os cidadãos de todo o hemisfério”, afirmou o secretário-geral da OEA. “Esta situação precisa ser enfrentada com maior realismo e efetividade se quisermos avançar”, defende Insulza.
FONTE: REVISTA FÓRUM

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